Cerca de 140 servidores, entre profissionais Estaduais e também de alguns municípios, lotaram o auditório da Escola de Serviço Público do Espírito Santo (Esesp) na manhã desta quinta-feira (03). Eles participaram de uma roda de conversa, realizada pela instituição, sobre questões polêmicas em licitações e contratos.
O encontro teve como objetivo promover um momento de discussão acerca dos procedimentos de aquisição e contratação de bens e serviços por parte da administração pública, levando para debate pontos que podem gerar dúvidas nos profissionais responsáveis por essas atividades nos mais diferentes órgãos.
Para isso, os docentes e auditores do Estado convidados a comandarem o bate-papo, Lusmar Pizetta e Wanderlei Marinato, levantaram questionamentos recorrentes para serem trabalhados junto ao público. Além disso, os participantes também fizeram algumas considerações que enriqueceram o diálogo.
Para quem esteve presente, a iniciativa cumpriu a meta. Foi o que contou Solange Milanezzi, servidora do Banestes Seguros. De acordo com ela, um dos destaques foi a participação de dois docentes de forma conjunta, permitindo a transmissão do assunto em linguagem compreensível.
“A maneira como eles decidiram passar o conteúdo foi fantástica, excelente. E são profissionais com experiências e trajetórias que contribuem para o conhecimento. Isso que nos faz compreender e assimilar as informações passadas e procurar praticar aquilo que nos é ensinado”, disse Solange.
Essa foi uma ação inédita da Escola de Governo que faz parte do programa ‘Mesa de Diálogos’, cuja proposta é disponibilizar conhecimentos específicos acerca de temas variados, de forma dinâmica e colaborativa. A roda de conversa teve boa procura, com todas as vagas preenchidas.
Segundo a diretora técnica da Esesp, Sylvana Torres, essa é a primeira experiência de outras que virão. Por isso, o público também foi incentivado a deixar registrado outros tópicos para serem abordados em eventos posteriores.
“Em posse desses temas novos, relevantes, e que geram polêmica, dificuldades e apreensão para os servidores, vamos marcar novas rodadas desse debate. Assim construímos uma Escola de Governo que se torna referência como local de produção da gestão do conhecimento”, disse Sylvana.
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Texto: Renan Chagas