A Escola de Serviço Público do Espírito Santo (Esesp) assinou, na manhã desta segunda-feira (12), um acordo de cooperação com o Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo (Mepes). O documento tem como objetivo permitir o intercâmbio cultural e didático-científico entre as duas instituições, além de definir os mecanismos para sua realização.

A intenção inicial é que o Mepes contribua para a formação de agentes comunitários de saúde, que é um dos projetos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Porém, de acordo com o superintendente geral da instituição, Idalgizo Monequi, a parceria também poderá ser ampliada para outras iniciativas.

“Essa assinatura abre um caminho enorme para a execução de uma série de ações na área da educação, do desenvolvimento, da formação e da saúde. Estamos muito felizes por darmos esse primeiro passo. Hoje discutimos que há muitas outras possibilidades pela frente”, contou.

Para a diretora-presidente da Esesp, Dângela Bertoldi Volkers, essa soma de esforços só vem contribuir com aquilo que a Escola de Governo acredita. “Temos nos aproximado cada dia mais da sociedade, que é a nossa razão de existir enquanto instituição pública. Sempre que pudermos fortalecer nossos laços para melhor atendê-la, nós faremos”, disse. 

O Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo é uma Organização Não Governamental (ONG) que atua na área da educação. Atualmente possui 18 Escolas Famílias Agrícolas espalhadas pelo Estado, um hospital e quatro creches em Anchieta, além de um centro de formação de educadores em Piúma. Com isso, a instituição consegue abranger 68 municípios.

De acordo com o chefe do Núcleo de Desenvolvimento de Recursos Humanos da Sesa, Luiz Claudio da Silva, essa atuação ampla em diversas regiões é fundamental para garantir o acesso aos profissionais que serão capacitados pela Secretaria.

“O Mepes tem uma pedagogia de educação que vem ao encontro daquilo que a Sesa pratica enquanto educação, que é a integração entre ensino e serviço. As Escolas Agrícolas vão possibilitar que nossas ações sejam mais bem distribuídas e garantam a participação de um número significativo de agentes comunitários”, ressaltou.

A intenção é que a capacitação desses profissionais seja iniciada no segundo semestre deste ano, atendendo a cerca de 430 agentes.

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Texto: Renan Chagas