16/10/2020 12h14 - Atualizado em 16/10/2020 12h21

SEDH e Esesp promovem capacitação sobre diversidade sexual e gênero

A Escola de Serviço Público do Espírito Santo (Esesp), em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos (SEDH), ofereceu, pela primeira vez, uma capacitação focada no tema “Diversidade Sexual e Gênero”. Foram dois dias de curso, nessa quarta-feira (14) e nesta quinta-feira (15), com a participação de 20 servidoras e servidores. Embora tenha sido presencial, todas as medidas de prevenção contra o novo Coronavírus(Covid-19) foram tomadas, a começar pelo número reduzido de participantes.

O curso teria ocorrido em março deste ano, mas precisou ser suspenso por causa da pandemia da Covid-19. O objetivo da capacitação foi promover discussões e reflexões sobre essa temática entre servidores públicos, visando à qualificação dos atendimentos prestados à população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT+), a partir de uma perspectiva de considerar as especificidades e inseri-los efetivamente na rede de serviços e políticas públicas.

Os encontros foram comandados pela mestre em psicologia Marina Bernabé, que faz parte da equipe da Gerência de Políticas para a Diversidade Sexual e de Gênero da SEDH.

“Foi possível perceber uma diversidade de participantes com base nos locais de trabalho, como trabalhadoras da saúde, da socioeducação, dos direitos humanos, da justiça, recursos humanos, Mães pela Diversidade e pessoas que atuam na área de gestão da Esesp. As pessoas demonstraram ter dúvidas e interesse na temática, que comparece nos mais diversos ambientes de trabalho. Foram momentos de troca e aprendizado para todo mundo, propiciados pela diversidade dos campos de atuação”, descreveu Marina Bernabé.

De acordo com a docente, falar sobre diversidade sexual é falar diretamente sobre direitos humanos, dignidade, respeito e redução da violência. Ela reforçou que o Brasil é o País que mais mata população LGBT+ no mundo.

“Essa situação torna o assunto uma questão urgente da sociedade, pois interfere na vida de todos os cidadãos, independentemente de pertencerem à sigla ou não. O servidor deve estar preparado para ofertar um atendimento de qualidade para toda a população, visando ao desenvolvimento da sociedade, o que passa por trabalhar com os fatores que produzem a violência e a falta de acesso às políticas públicas”, disseMarina Bernabé.

 

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